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"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pisa: Uma análise comparativa

Uma tabela com o desempenho de 6 países (incluindo o Brasil) na avaliação internacional e sete documentários da série Destino: Educação são a porta de entrada para uma comparação sobre qualidade da Educação pelo mundo

O Pisa é a principal avaliação global sobre qualidade da Educação. Organizada pela OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, reúne as 30 nações mais desenvolvidas do mundo e países parceiros, como o Brasil. Realizam o exame alunos de 15 anos de 54 nações. Seus resultados trazem um quadro geral da Educação pelo mundo - ainda que rankings devam sempre ser encarados com bastante cautela, já que o desempenho dos alunos não é o único indicativo de um ensino de qualidade.

Nesta reportagem, você vai conhecer realidades bastante diferentes. Preparamos uma tabela comparativa entre seis países. Quatro deles têm ótimos resultados no PISA: Xangai (província da China), Canadá, Coreia do Sul e Finlândia. Outros dois - Chile e Brasil, ocupam posições ruins na lista.

O que explica essas disparidades? A tabela traz alguns indícios, como tamanho da população, indicadores de desenvolvimento humano, total de alunos por professor e estatísticas de investimento em Educação. Mas é possível ir além. Quem quiser se aprofundar no estudo de caso de cada país pode assistir aos episódios da série Destino: Educação. São sete vídeos - um de resumo e os outros seis com o panorama educacional de cada nação - produzidos pelo canal Futura, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi). 

Clique nas bandeiras para obter mais informações e assistir ao vídeo de cada país.

O Brasil e o ranking do PISA
Fonte: Site da Revista Nova Escola - Acessado em 13/12/2012.

Os estados mais (e menos) desenvolvidos do Brasil

 Segundo um novo índice lançado pela Fundação Getúlio Vargas, o Distrito Federal permite condições de vida acima da média nacional para uma grande parte de seus 2,5 milhões de habitantes. É, por exemplo, a unidade da federação destaque em trabalho e educação.

O estado de São Paulo, com 41,2 milhões de pessoas, ficou em 2º lugar, se destacando em habitação (ao ter bons números de saneamento, energia elétrica, etc).

As notas a seguir devem ser lidas a partir da distância do número 5, considerado pela FGV como a média do Brasil. Ou seja, a distância para cima ou para baixo indica o quão distante da média do país está o estado. Dos 27, somente 10 tiveram notas acima de 5 no ISDM, indicador criado pela FGV.

Nenhum deles do Nordeste ou Norte. Da última região, o primeiro a aparecer é Rondônia (12º); do Nordeste, o Rio Grande do Norte (13º).

Foram considerados ao total 28 indicadores em 5 dimensões:
  • Habitação: esgoto, energia elétrica, coleta de lixo, entre outros
  • Renda: presença de pobreza e extrema pobreza
  • Trabalho: taxa de ocupação e formalização
  • Educação: Taxa de analfabetismo, desempenho na Prova Brasil (MEC), entre outros
  • Saúde e Segurança: taxa de mortalidade infantil e por causas evitáveis; homicídios.
Como pode se ver, a pujança econômica não esteve entre os critérios analisados pela FGV. Nota alta em renda, por exemplo, indica ausência de pobreza.

Fonte: site da revista exame - acessado em 13/12/2012.

Mundo terá mais celulares que pessoas em 2014, prevê pesquisa

Celulares



Em 2014 haverá mais celulares em uso que pessoas no mundo. A estimativa foi apresentada pela pela União Internacional de Telecomunicações, que confirma a existência de seis bilhões de aparelhos ativos no mundo cuja população é de sete bilhões.

Segundo o levantamento, a China foi o primeiro país a superar um bilhão de assinaturas. As projeções de mercado mostram o quanto a telefonia móvel supera a fixa na preferência dos consumidores de telecomunicações.

Em mais de 100 países, a taxa de penetração de celulares supera 100% da população, o que significa que os usuários têm mais de um aparelho. No Brasil, a penetração é de 120%, ou seja, na prática há no mercado 240 milhões de telefones para 200 milhões de habitantes.

Na África, a taxa de penetração dos aparelhos móveis atinge 50% da população, contra 1% de telefones fixos. Na Rússia, 180%. Em sete países, de acordo com o estudo, a taxa de penetração supera 200%.

A pesquisa da UIT também considera o acesso das pessoas à internet, que somam 2,3 bilhões,  100% a mais que os números coletados em 2007. Apesar da alta, mais de 75% da população dos países em desenvolvimento ainda não tem acesso à web. Nos países emergentes, 20% das pessoas tem internet em casa.

Fonte: Estadão.com.

Apocalipse assombra a humanidade desde a Antiguidade


Paris - Dilúvios, tempestades de areia, abóboras famintas, fogos universais: o medo do fim do mundo está presente desde o começo da Humanidade, adquirindo características diferentes, segundo a civilização e o nível de conhecimento.

Confrontados a grandes ciclos naturais, os povos expressaram desde o começo dos tempos a angústia por uma catástrofe que acarretaria inverno ou noite eternos.
 
Mais recentemente, o temor do fim do mundo ressurgiu em forma de catástrofe ecológica, de "inverno nuclear" ou de asteroide gigante. "Cada mundo parece provisório. Antes do monoteísmo, as civilizações temiam que estes ciclos naturais acabariam um dia. Muitos ritos estavam associados a este medo", explica à AFP o historiador Bernard Sergent, autor do livro "La fin du Monde" (O Fim do Mundo, em tradução literal).

Assim, "os astecas consideravam que a cada 52 anos o Sol corria o risco de desaparecer e faziam sacrifícios humanos para garantir seu renascimento", destaca este especialista em mitos, que evoca também narrativas sobre o fim do mundo na Mesopotâmia e na antiguidade greco-romana, entre outras civilizações.

O mito do dilúvio universal é um dos mais antigos, anterior ao da Arca de Noé do Antigo Testamento, destacou. Já aparece, por exemplo, na epopeia da origem suméria "Gilgamesh", considerada a narrativa escrita mais antiga da História. Foi escrita em tábuas de argila, aproximadamente 13 séculos antes da nossa era.

Na África ocidental, o mito mais generalizado é o da abóbora gigante que devora aldeias e inclusive a humanidade inteira. O mito do fogo universal existe na Grécia, na Escandinávia, na Índia e nas culturas pré-hispânicas. Os astecas evocavam quatro catástrofes sucessivas, causadas pela água e pelo fogo.

Com as religiões monoteístas, prosperaram os profetas do Apocalipse, uma palavra que vem do grego "revelação". Na Bíblia, o Apocalipse segundo o apóstolo São João, também conhecido como o Livro das Revelações, descreve uma série de cataclismos e dramas cósmicos que destroem uma parte da Terra e os astros.

O Islã também tem narrativas de tempestades, invasões ou incêndios que põem fim ao mundo. Também existe o Dia do Juízo Final e da Ressurreição.

Na Idade Média, a chegada do ano mil provocou pânico de que o mundo fosse acabar em uma Europa arrasada pela peste e pela fome. Em 1013, um eclipse solar provocou também temores apocalípticos, que ressurgiram com força no ano 2000. "O que está em jogo nestes eventuais finais do mundo é a nossa responsabilidade frente aos deuses ou à natureza e os castigos desencadeados por ter desafiado uma ordem que nos supera", destaca Jean-Noel Lafargue, autor do livro "Les fins du monde de l´antiquité à nos jours" (Os fins do mundo, da antiguidade aos nossos dias, tradução literal). "Antes, Deus punia os homens ou os recompensava. Hoje, não precisamos de deuses, as catástrofes causadas pelo homem bastam", disse.

Fonte: Info Ciência - Ed Abril - acessado em 13/12/2012.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Campanha arrecada alimentos e água para atingidos pela seca; confira o vídeo



Vegetação morta, chão pedregoso e clima desértico. Há quem diga que nunca moraria em um lugar com essa descrição; mas, devido à pior seca dos últimos 29 anos, diversos cearenses têm de viver nessas condições.
Com a finalidade de chamar a atenção da população para a necessidade dos atingidos pela seca, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros realizam a campanha Força Solidária, com o objetivo de arrecadar alimentos e água potável.
Para ajudar na divulgação, o Sistema Jangadeiro criou um vídeo, mostrando imagens do dia a dia dos que vivem no interior do Ceará. A música “Vidas Secas” foi composta por Waldonys especialmente para a campanha. Saiba como doar, acessando o especial Vidas Secas.
Fonte: TV Jangadeiro - acessado em 05/12/2012.

Brasil ocupa 69ª posição em ranking de corrupção, mostra estudo


A organização não governamental (ONG)Transparência Internacional (Tranparency Internacional) divulgou nesta quarta-feira,5, o estudo Percepções da Corrupção Index 2012, no qual analisa a situação em 176 países.
O Brasil aparece em 69ª posição no ranking. Na América Latina, o país fica atrás apenas do Chile e do Uruguai, que estão na 20ª posição. Compartilham o topo da lista, com menos casos de corrupção, a Dinamarca, a Suécia e a Nova Zelândia.
As piores posições no ranking da ONG são ocupadas pelo Afeganistão, pela Coreia do Norte e pela Somália. Nas Américas e no Caribe, as posições mais negativas são as do Haiti, em 165º lugar, e do Paraguai, em 150º.
Em nota, a Transparência Internacional diz que os níveis de corrupção no mundo ainda são elevados, assim como casos de “abuso de poder e relações sigilosas”. Para a organização, é necessário intensificar as ações em busca da transparência de dados e informações referentes aos órgãos públicos e sua atuação.
A presidenta da Transparency Internacional, Huguette Labelle, defendeu a integração de ações governamentais em busca do combate à corrupção além da concessão de mais espaço para a sociedade  participar dos debates. Segundo ela, é fundamental estabelecer regras para o lobby e o financiamento para campanhas políticas, além da definição de normas transparentes para a contratação de serviços públicos.
Labelle disse ainda que a intenção do estudo é incentivar os governos a tomar uma decisão “mais dura contra o abuso de poder”. De acordo com ela, os casos considerados mais graves estão no Oriente Médio e na África, pois, em geral, os números indicam que houve uma estagnação e até  retrocesso em algumas situações.
No caso dos países que ocupam a primeira posição, destacando-se em relação aos demais, como Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia, a organização considera o esforço público – associado ao acesso aos sistemas de informação e à definição de regras claras, que regem o comportamento dos que ocupam cargos públicos – preponderante para evitar casos de corrupção.
Nas piores posições, nas quais estão Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, a ONG diz que faltam  líderes responsáveis e instituições públicas eficientes. Também estão em posições consideradas negativas alguns países da zona do euro (17 países que adotam a moeda única), como Grécia, em 94ª posição, e Itália, em 72ª, regiões que sofrem os impactos intensos da crise econômica internacional.
O diretor da Transparência Internacional, Corbus de Swardt, disse que as principais economias do mundo devem dar exemplo de lisura, verificando a atuação das instituições públicas e cobrando responsabilidade dos gestores e líderes. “Isso é crucial. As instituições têm um papel significativo na prevenção da corrupção", disse.
Os países que estão em confrontos internos, como a Síria e o Egito, também aparecem entre os apontados com graves problemas de corrupção. A Síria ocupa a posição de 144 e o Egito a de 118. O estudo completo está disponível no site da Transparência Internacional.
Fonte: Jornal opovo - Edição de 05/12/2012.

Denúncias contra o tráfico de mulheres dobram em 2012


As denúncias contra o tráfico de mulheres dobraram do começo do ano para cá. Se até outubro o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado do Ceará (NETP) recebia até duas delações por mês, de três meses para cá, a média é de quatro denúncias. Apenas no dia 3, o NETP registrou três casos.

O problema é que ainda há muita subnotificação, ou seja, são poucos os casos que chegam ao Estado. As ocorrências, normalmente, não são tipificadas ou são caracterizadas como turismo sexual e até como desaparecimento. Isso prejudica a resolução do crime.

A coordenadora do NETP, Lívia Xerez, acredita que a demanda tenha aumentado em virtude de uma divulgação maior do tema. "A novela das nove tem tratado do assunto. Isso acaba fazendo com que as pessoas entendam o que é o tráfico de mulheres", explica.

Intervenções

Além disso, a coordenadora aponta o trabalho informativo que vem sendo feito nas escolas pelo Núcleo. Para ela, as intervenções estão incisivas. Outra boa notícia é que o 2º Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas deve ser formalizado no começo de 2013. O texto está na Casa Civil para receber o aval da presidente Dilma Rousseff, após passar por um longo processo nos ministérios.

Fora isso, está em construção o documento estadual de enfrentamento ao tráfico de pessoas. Segundo Lívia Xerez, boa parte do texto já está formulada e, em breve, o projeto será divulgado.

O tráfico de mulheres é uma problemática que atinge todo o País e o Ceará, que é rota. No Estado, o crime é interno, na maioria das vezes. De acordo com a coordenadora, muitas pessoas vêm de países como a Venezuela e a Guiana para cá e depois seguem para São Paulo. "Aqui também é muito intenso o tráfico do Interior para a Capital", pontua. O Ceará tanto é entrada como é saída.

Para debater o assunto, a Prefeitura, através da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres e da Coordenadoria de Projetos Especiais, Relações Institucionais e Internacionais, vai promover, na próxima quinta-feira (6), das 8h às 12h, a Conferência Internacional Tráfico de Mulheres e Turismo para Fins Sexuais, no Auditório Castelo Branco, na Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Dados

A ideia, segundo Raquel Viana, da Coordenadoria de Políticas para as Mulheres, é socializar informações acerca do tema e propor um debate, levantando aspectos do ponto de vista conceitual. O objetivo é colocar na pauta as realidades da Itália e do Brasil, países que compõem a lista dos que mais registram casos de tráfico de mulheres.

A conferência faz parte da programação do Seminário Internacional Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Turismo para Fins Sexuais, que acontece entre os dias 3 e 5 de dezembro, no Hotel Amuarama, e integra as ações do Projeto Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Turismo Sexual (ETTS).

Fonte: LINA MOSCOSO
Reporter do Diário do Nordeste - 05/12/2012

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