Furacões são um fenômeno
atmosférico que pertence a uma categoria mais ampla, os ciclones
tropicais. Como o nome sugere, eles têm duas características
básicas: envolvem movimento circular e se formam na faixa da Terra
localizada entre os trópicos.
Eles necessariamente surgem sobre o
oceano, pois dependem de duas coisas: a forte condensação de vapor
d'água em altas atitudes e a presença de água quente na parte de
baixo, que ajudará a alimentar o sistema. O processo de giro do
furacão está associado à rotação da Terra, e seu surgimento é
descrito por um processo conhecido como efeito Coriolis. É esse
efeito também o responsável por estabelecer a trajetória do
furacão, uma vez que ele surge sobre o oceano.
O processo de condensação em altas altitudes, iniciado pelo calor proveniente do Sol, gera energia mecânica, que aumenta a velocidade dos ventos. Com água quente abaixo dele, o sistema entra numa retroalimentação positiva e "ganha vida", produzindo convecção (a região da atmosfera afetada pelo fenômeno basicamente se mistura, com o que está embaixo indo para cima e depois descendo, em movimento circular).
O processo de condensação em altas altitudes, iniciado pelo calor proveniente do Sol, gera energia mecânica, que aumenta a velocidade dos ventos. Com água quente abaixo dele, o sistema entra numa retroalimentação positiva e "ganha vida", produzindo convecção (a região da atmosfera afetada pelo fenômeno basicamente se mistura, com o que está embaixo indo para cima e depois descendo, em movimento circular).
O processo só será interrompido
quando o furacão, ao avançar em sua trajetória, atingir a costa.
Sem água embaixo para alimentá-lo, ele logo perde energia e se
dissipa. Por essa razão os furacões produzem grandes estragos nas
regiões mais próximas da costa, mas não conseguem atingir áreas
que ficam muito longe do mar.
Embora sejam conhecidos
principalmente por seu potencial destruidor, os furacões servem a
propósitos nobres, ajudando a regular a temperatura da Terra e a
manter o sistema oceano-atmosfera em equilíbrio. Entretanto, ainda
não está claro se eles se tornarão vilões ou mocinhos com os
efeitos do recente aquecimento global causado pela emissão crescente
de gases acirradores do efeito estufa por atividades humanas.
Fonte: Site g1.com.br – acessado em
30/10/2012.
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