Um
grupo de estudantes cearenses criou um site que ajuda a população fiscalizar as
verbas destinadas à educação no estado. O projeto foi feito inicialmente para
uma disciplina do curso de engenharia de software, da Universidade Federal do
Ceará (UFC), em Quixadá. O gasto total com o site é de R$ 5 por ano, custo do
endereço eletrônico da página.
O trabalho rendeu nota máxima e o objetivo do grupo agora é
fazer com que as pessoas acompanhem os investimentos da educação em cada
cidade. O site EducaBrasil mostra o percentual de investimento na educação em
cada cidade, além de mostrar a evolução em valores brutos da aplicação de
recursos entre 2010 e 2012.
“Tivemos a ideia de usar um projeto que ao final da disciplina
agregasse valor à sociedade. O governo libera os dados em linguagem técnica. O
nosso site facilita a leitura para a população, com gráficos e mapas”, diz o
estudante Bruno Furtado, um dos membros do grupo que criou site. Além de Bruno,
participam do projeto Rhonan Carneiro, Antônio José, Mauricio Lima e Jorge
Anderson, todos com idades entre 20 e 22 anos, sob orientação do professor
Camilo Almendra. O gasto total com o site é de R$ 5 por ano, custo do endereço
eletrônico da página.
“Com o site, as pessoas vão poder saber como os municípios estão
investindo e vão poder cobrar melhorias na educação. Em outros países,
programas desse tipo identificação até se há desvio de verba, mas ainda não
temos informações disponibilizadas para criar esse tipo de mecanismo no
Brasil”, diz o estudante Bruno.
O EducaBrasil, segundo os estudantes, foi possível após a lei de
acesso à informação, que determina que o governo disponibilize para a população
dados de órgãos públicos, como investimentos e aplicação de verbas.
Software aberto
O EducaBrasil inclui inicialmente dados dos 184 municípios
cearenses, fornecidos pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “O software
é livre e esperamos que as pessoas de outros estados e cidade possam incluir
dados desses locais. Qualquer pessoa pode ajudar, o projeto é livre”, diz Bruno
Furtado. A dificuldade, segundo o estudante, é que cada estado ou município
disponibiliza os dados com códigos digitais diferentes.
Fonte: André Teixeira - G1.com.br - Acessado em 25/03/2013.
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