O MEC
está preparando uma `operação de guerra` com Exército e Polícia Militar para
aplicar a maior prova do Enem neste final de semana.
Ao
todo, 7,8 milhões de alunos devem fazer a avaliação amanhã e no domingo --são 2
milhões de candidatos a mais do que em 2012.
De
acordo com informações divulgadas pelo Inep (Instituto Nacional de Educação e
Pesquisa), do MEC, o exame vai envolver 648 mil pessoas, dentre coordenadores
estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e
apoio.
É o
maior número de pessoal de apoio já registrado.
Esses
profissionais vão cuidar de 15,7 milhões de provas que foram embaladas em
malotes com lacres eletrônicos. Isso permite que a abertura dos pacotes fique
registrada.
O MEC
está com cuidado redobrado após alguns episódios de vazamento do exame. O mais
sério foi em 2009, quando algumas provas foram levadas por funcionários de uma
gráfica de São Paulo, que tentaram vendê-la.
Outra
preocupação é a correção da redação. No ano passado, um texto com boa nota
trazia uma receita de miojo.
Neste
ano, a pasta quase dobrou o número de corretores de redação: serão 9,5 mil.
`O Enem
é uma das maiores provas de avaliação de educação do mundo`, explica Fernando
Abrucio, professor e especialista em políticas públicas da FGV.
`É uma
logística enorme aplicar uma prova dessa dimensão simultaneamente em todo o
país --ainda mais em um país tão diverso`, diz.
De
acordo com David de Lima Simões, coordenador geral de concepção e de análise
pedagógica do Enem, a tendência é que o número de participantes do exame cresça
a cada ano, conforme a prova vai ganhando importância no cenário educacional
brasileiro.
Hoje, o
Enem é usado na seleção de universidades e de programas federais como o Prouni
(que dá bolsas em universidades particulares) e o Ciência Sem Fronteiras (que
dá bolsas no exterior).
FIQUE
ATENTO
Amanhã,
os candidatos fazem, no total, 90 questões das áreas ciências humanas e
ciências da natureza.
Os
organizadores recomendam que os estudantes cheguem ao local de prova até as 12h
(horário de Brasília).
Fonte:
Redação do Jornal Folha de São Paulo – 25/10/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário