Seja Bem Vindo - Comunicar é uma Necessidade Humana

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Escola Estadual de Educação Profissional Deputado Jose Walfrido Monteiro - Atividades Didáticas


F I L O S O F I A - Aulas dias 05 e 06 de Março de 2012

presento aqui o texto completo referente à Alegoria da Caverna de Platão, esta é uma tradução de Enrico Corvisieri publicada na coleção “Os Pensadores”. O diálogo é entre Sócrates e Glauco, escrito por Platão…
Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoço acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.
Glauco – Estou vendo.
Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que o transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.
Glauco – Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates – Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e dos seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica de fronte?
Glauco – Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates – E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?
Glauco – Sem dúvida.
Sócrates – Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco – É bem possível.
Sócrates – E se a parede do fundo da prisão provocasse eco, sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco – Sim, por Zeus!
Sócrates – Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados.
Glauco – Assim terá de ser.
Sócrates – Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
Glauco – Muito mais verdadeiras.
Sócrates – E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?
Glauco – Com toda a certeza.
Sócrates – E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?
Glauco – Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates – Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e a sua luz.
Glauco – Sem dúvida.
Sócrates – Por fim, suponho eu, será o Sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal como é.
Glauco – Necessariamente.
Sócrates – Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco – É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates – Ora, lembrando-se da sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que aí foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?
Glauco – Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates – E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples criado de charrua, a serviço de um pobre lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?
Glauco – Sou da tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.
Sócrates – Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?
Glauco – Por certo que sim.
Sócrates – E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que os seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se a alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?
Glauco – Sem nenhuma dúvida.

Algumas considerações da Marilena Chaui
O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética. O que é a visão do mundo real iluminado? A Filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo a condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense) (?) Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.
Bem, amigo leitor, podemos perceber claramente que a Caverna é o mundo como nós o vemos, muitas vezes com nossos pré-conceitos, paradigmas e dogmatismos, “conhecemos” apenas a “nossa caverna” e achamos que tudo e o todo está contido ali. Imagine um homem de uma tribo no meio da Floresta amazônica que nunca saiu de lá de sua tribo, nunca viu nem assistiu uma Televisão (aliás ele não perdeu nada por isso, muito pelo contrário…) ele só conhece o seu mundo a sua caverna. Nós somos assim quando através de “achismos” e crendices mirabolantes que nos são passadas, acreditamos ser os donos da verdade, e não ouvimos nada e mais ninguém.
Outro paralelo interessante à Alegoria da Caverna é o próprio exemplo da televisão, imagine pessoas que vivem só encarando uma televisão com suas “informações”, novelas e programas de auditório etc. Essa é uma Caverna. É preciso “abrir a mente”, pensar, refletir, questionar, enfim Estudar Filosofia! Não podemos ver sem refletir, não sejamos como os presos da Caverna de Platão, que quando apareceu um “libertador” quiseram o matar.
Bibliografia
PLATÃO. A República. (trad. Enrico Corvisieri) São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Col. Os Pensadores).
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2005.
Observe abaixo o pequeno vídeo com uma animação sobre o texto a alegoria da caverna:

Luziano Batista Pereira
Professor de Formação para Cidadania, Sociologia e Filosofia
EEEP Deputado José Valfrido Monteiro – Icó.CE

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S O C I O L O G I A - Aulas dias 29/02 e 02/03


A Sociologia nos ajuda a entender melhor as complexidades do cotidiano dos diferentes grupos sociais, buscando fazer uma análise critica e consistente da sociedade, por meio das pesquisas e das analises cientificas é possível entender o funcionamento das diferentes sociedades e dessa forma possuir mecanismo de influir na mesma.
Para alguns Sociólogos entre eles destacamos o francês Pierre Bourdieu, a Sociologia quando se coloca numa posição crítica incomoda muito, assim como outras Ciências Humanas, tendo em vista que as mesmas dependendo de quem as usufrui, poderá revelá aspectos da sociedade que certos indivíduos e grupos procuram ocultar, como por exemplo, a enorme desigualdade social entre ricos e pobre no brasil, entre pessoas de etnias diferentes, a concentração de renda nas mãos de poucas pessoas tornando o Brasil um pais injusto e de riquezas não distribuídas, apesas dos esforços dos seus últimos governantes, mantendo assim os ¨statu qou¨ de muitas pessoas influentes e que manipulam  o poder e a politica dessa nação. 
Nossa preocupação enquanto professor de Sociologia e Filosofia na Escola Estadual de Educação Profissional Deputado Jose Walfrido Monteiro na cidade de Icó - CE, é formar indivíduos autônomos, que se transformem em pensadores independentes capazes de analizar o noticiario, as novelas da televisão, os programas do dia a dia, as entrevistas das autoridades, percebendo o que se oculta nos discursos e formando  o próprio pensamento e julgamento sobre os fatos, ou ainda mais importante, que tenham a capacidade de fazer as próprias perguntas para alcançar um conhecimento mais preciso da sociedade à qual pertencem.


P R O P O S T A   D E   T R A B A L H O   D I R I G I D O.

Após a leitura critica e reflexiva do tema proposto pelo seu professor, tendo como embasamento teórico o livro de Sociologia oficial, páginas 7, 8, 9, e 10, e por meio do estuda da musica ¨pacato cidadão¨ (vídeo abaixo), do autor Silvio Brito, exibida no programa viola minha viola, da tv cultura, responder um questionário proposto, em seguida fazer uma critica social ao conteúdo da musica.

Bom trabalho a todos, que possamos colher muitas reflexões.

 Luziano Batista Pereira
Professor de Formação para Cidadania, Sociologia e Filosofia
EEEP Deputado José Valfrido Monteiro – Icó.CE


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PPDT - FORMAÇÃO PARA CIDADANIA     TURMA DE AGRONEGÓCIO

O Projeto Professor Diretor de Turma teve sua origem, aqui no Brasil, por ocasião do XVIII Encontro da ANPAE – Seção do Ceará, no ano de 2007, quando foi apresentada a experiência das escolas públicas portuguesas. Baseados nessa apresentação, gestores educacionais dos municípios de Eusébio, Madalena e Canindé iniciaram um projeto piloto em três escolas.
Em 2008, o Projeto é implantado nas 25 Escolas de Educação Profissional. Teve sua expansão, em 2009, para mais 26 Escolas de Educação Profissional, totalizando 51 unidades com o Projeto. Considerando os efeitos positivos da implantação do Projeto, em 2010, a SEDUC promove a expansão para as Escolas de Ensino Regular da rede pública estadual.
A referida ampliação se deu através de um processo de adesão, oportunizando a implantação nas turmas de 1º ano do Ensino Médio e nas turmas de 9º ano do Ensino Fundamental, nas escolas que não ofereciam ensino médio. Após a publicação, no site da SEDUC, da Chamada Pública para Adesão ao Projeto Diretor de Turma, tivemos a adesão de 474 escolas, com 2.988 turmas e 2.118 professores diretores de turma.
Com base no acompanhamento realizado, pela equipe da SEDUC, em 2010, através de visitas às CREDE e SEFOR; encontros mensais com os Supervisores do Núcleo de Desenvolvimento da Escola e da Aprendizagem e dos relatórios enviados pelos Coordenadores Regionais do Projeto, os resultados constatados, a partir de depoimentos da equipe, demonstram o êxito da ampliação do Projeto.
As equipes regionais têm relatado a grande satisfação das escolas, com o Projeto, pois tem repercutido tanto na melhoria do clima escolar, alunos mais confiantes e menos agressivos, como na melhoria dos índices de frequência dos mesmos. Os professores sentem-se mais entrosados, integrados, responsáveis e mais vinculados às turmas e, consequentemente, mais entusiasmados com a função que estão desempenhando.
A família passou a ser mais participativa na escola, favorecendo uma melhor articulação com os professores, possibilitando, a estes, reconhecer melhor os jovens, os limites impostos pela escola e pela própria família. Este cenário, tornou propício a ampliação do Projeto, em 2011, para as demais turmas do Ensino Médio, totalizando, 530 escolas, 4.821 turmas e 4.241 professores diretores de turma.
Se você ficou curioso e gostaria de saber mais informações sobre o projeto acesse os links abaixo e ajude a melhorar esse projeto em sua escola.

  • Apresentação do diretor de turma – clique aqui.

    Nossa primeira aula de Formação para Cidadania na turma de Agronegócio, trabalhamos a conceituação e objetivos do programa professor diretor de turma na escola profissional, mostrando o trabalho do diretor de turma objetivando a melhoria da aprendizagem, a correção da indisciplina dos alunos, aproximando a família da escola, construindo um novo modelo de educação, ensino e formação do sujeito.
    Nessa aula também trabalhamos a questão da preservação do patrimônio escolar, construindo a consistência do amor e zelo pelo bem público.  Concluímos exibindo o vídeo abaixo. Confira:

Luziano Batista Pereira
Professor Diretor de Turma
EEEP Deputado José Valfrido Monteiro – Icó.CE

Fontes: Site da Secretaria de Educação do Estado do Ceará – 16/02/2012


F I L O S O F I A - Aula Inaugural

 
Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente «amor à sabedoria») é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.[1] Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual, as experiências de pensamento e outros métodos a priori.
A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga no século VI a.C. A partir de então, uma sucessão de pensadores originais - como Tales, Xenófanes, Pitágoras, Heráclito e Protágoras - empenhou-se em responder, racionalmente, questões acerca da realidade última das coisas, das origens e características do verdadeiro conhecimento, da objetividade dos valores morais, da existência e natureza de Deus (ou dos deuses). Muitas das questões levantadas por esses antigos pensadores são ainda temas importantes da filosofia contemporânea.
Durante as Idades Antiga e Medieval, a filosofia compreendia praticamente todas as áreas de investigação teórica. Em seu escopo figuravam desde disciplinas altamente abstratas - em que se estudavam o "ser enquanto ser" e os princípios gerais do raciocínio - até pesquisas sobre fenômenos mais específicos - como a queda dos corpos e a classificação dos seres vivos. A partir do século XVII, vários ramos do conhecimento se desvencilharam da filosofia e se constituíram em ciências independentes com técnicas e métodos próprios (geralmente priorizando a observação e a experimentação). Apesar disso, a filosofia atual ainda pode ser vista como uma disciplina que trata de questões gerais e abstratas que sejam relevantes para a fundamentação das demais ciências particulares ou demais atividades culturais. A princípio, tais questões não poderiam ser convenientemente tratadas por métodos científicos.
Por razões de conveniência e especialização, os problemas filosóficos são agrupados em subáreas temáticas: entre elas as mais tradicionais são a metafísica, a epistemologia, a lógica, a ética, a estética e a filosofia política.
Atividade:
Com base no tema de estudo de nossa primeira aula - a felicidade, procure analisar as relações existentes no vídeo - O espetáculo da vida, com Nilson Pinto e Tom Carvalho. Após a análise do vídeo construa um texto com observando os seguintes tópicos;
  • O cenário do vídeo;
  • Os problemas existenciais sofridos pelo autor;
  • Viver para trabalhar e trabalhar para morrer - Materialismo;
  • Prioridades do cotidiano que influi no meu bem estar;
  • Conclua o texto dando dicas de como ser feliz sempre dentro da perspectiva da Filosofia.



S O C I O L O G I A - Aula Inaugural

A sociologia, ciência que tenta explicar a vida social, nasceu de uma mudança radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.



O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem analisar a sociedade, um novo "objeto" de estudo. Essa situação foi gerada pelas revoluções industrial e francesa, que mudaram completamente o curso que a sociedade estava tomando na época. A Revolução Industrial, por exemplo, representou a consolidação do capitalismo, uma nova forma de viver, a destruição de costumes e instituições, a automação, o aumento de suicídios, prostituição e violência, a formação do proletariado, etc. Essas novas existências vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai se tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.



Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos a fim de transformar a sociedade, os iluministas, que também objetivavam demonstrar a irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a liberdade e a igualdade dos indivíduos que, na verdade, descobriu-se mais tarde que esses eram falsos dogmas. Esse cenário leva à constituição de um estudo científico da sociedade.



Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade, estabelecendo ordem, conhecendo as leis que regem os fatos sociais. Era o positivismo surgindo e, com ele, a instituição da ciência da sociedade. Tal movimento revalorizou certas instituições que a revolução francesa tentou destruir e criou uma "física social", criada por Comte, "pai da sociologia". Outro pensador positivista, Durkheim, tornou-se um grande teórico desta nova ciência, se esforçando para emancipa-la como disciplina científica.



Foi dentro desse contexto que surgiu a sociologia, ciência que, mesmo antes de ser considerada como tal, estimulou a reflexão da sociedade moderna colocando como "objeto de estudo" a própria sociedade, tendo como principais articuladores Auguste Conte e Émile Durkheim.



A T I V I D A D E


Para efeito de reflexão sugiro que façam uma analise criteriosa do vídeo a verdadeira evolução social e construa um texto como fruto de sua reflexão. Um abraço a todos e nos veremos na próxima aula.

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