Seja Bem Vindo - Comunicar é uma Necessidade Humana

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)


sábado, 10 de setembro de 2011

Nos 10 anos dos atentados de 11 de setembro, terrorismo e Guerra do Afeganistão podem cair no vestibular

Neste 11 de setembro, os atentados terroristas aos EUA comandados por Osama Bin Laden completaram dez anos.  Além disso, Bin Laden foi morto em maio, numa operação do exército dos EUA no Paquistão. Assim, questões sobre o terrorismo e a Guerra do Afeganistão podem cair no vestibular. E não são apenas questões específicas sobre o atentado e a guerra que podem aparecer. Estes acontecimentos podem servir de gancho para abordar a crise econômica dos EUA e do mundo e as revoltas árabes (No Egito, Síria e Líbia, por exemplo).   
Confira dois quadrinhos, dois filmes e uma exposição que ajudam a estudar o contexto dos atentados e da guerra e seus desdobramentos até os dias de hoje.

QUADRINHOS
12 de setembro
De Joe Sacco, Art Spiegelman e outros 
 12 de Setembro – A América Depois acaba de sair no Brasil e reúne 19 jornalistas, cartunistas e artistas gráficos para dar suas impressões sobre o que os atentados significaram para os EUA e o mundo e quais são suas consequências.
Além de entrevistas, ensaios e charges sobre o fato, alguns autores se arriscam na ficção científica e mostram os EUA décadas depois do conflito, numa realidade futurista ainda marcada pelo terrorismo.

O Fotógrafo (volumes 1 e 2)
De Didier Lefèvre, Emmanuel Guibert e Frédéric Lemercier
Em 1986, o fotógrafo Didier Lefèvre foi ao Afeganistão registrar o trabalho do grupo Médicos Sem Fronteiras e os conflitos no país, que estava sob invasão da União Soviética.
O resultado são fotos da ação dos médicos e de seu cotidiano, marcado por perigos e adversidades. Anos depois, Lefèfre se uniu aos quadrinistas Emmanual Guibert e Frédéric Lemercier para montar uma reportagem detalhada daquela viagem, mesclando fotografias e quadrinhos.
A HQ ajuda a entender a questão do Afeganistão desde os anos 1980: invadido pela União Soviética, teve apoio dos EUA para expulsar os soviéticos, comunistas. Nada menos que Osama Bin Laden lutou para libertar o Afeganistão da invasão. Anos depois, ele se voltaria contra os americanos e o ocidente e formaria a Al Qaeda



FILMES
Caminho para Guantánamo
Inglaterra, 2006
Direção de Mat Whitecross e Michael Winterbottom
Três jovens britânicos viajam para o Paquistão para o casamento de um deles e acabam detidos pelo exército norte-americano durante dois anos. De ascendência paquistanesa, os rapazes chegam ao país asiático pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, no início da guerra do Afeganistão. Confundidos com guerrilheiros islâmicos, são presos e enviados à prisão militar de Guantánamo, em Cuba.
Apesar de serem acusados com provas notadamente falsas e de possuírem álibis, eles só são liberados após dois anos. Baseado numa história real, o filme mescla depoimentos reais dos protagonistas e encenações e discute as dezenas de prisões arbitrárias e desrespeito aos direitos humanos que ocorreram em Guantánamo, durante a política de “guerra ao terror” do governo de George W. Bush.


Restrepo
Estados Unidos, 2010
Direção de Tim Hetherington
O documentário narra a implantação de um pelotão de soldados dos Estados Unidos no Vale Korengal, considerado um dos pontos mais perigosos durante a Guerra do Afeganistão.
Durante um ano, as câmeras acompanharam o cotidiano de 15 soldados de um posto avançado chamado Restrepo. Registrando a dura realidade do combate, é possível refletir sobre os motivos do conflito e seus objetivos. Entre fatos prosaicos e a morte, os soldados simplesmente não entendem muito bem o que, afinal, foram fazer lá.
O diretor Tim Hetherington, que também era fotógrafo e estava cobrindo os conflitos recentes na Líbia, foi morto durante um ataque em abril deste ano.


EXPOSIÇÃO
A exposição “Pillotos” (com dois L mesmo, em alusão às Torres Gêmeas) fica até 17 de setembro em cartaz em São Paulo e traz fotografias de 22 fotógrafos que registraram Nova York e o World Trade Center antes dos atentados (apenas duas fotos mostram o cenário pós 11 de setembro).
A imagem mais antiga da exposição é de 1973, ano da inauguração da Torre Sul. Entre os fotógrafos, estão Bob Wolfenson, Cássio Vasconcellos e Paulo Vainer.
Uma coisa bacana é que uma exposição “idêntica” ocorre paralelamente em Nova Iorque. Pillotos fica no Espaço +Soma e a entrada é gratuita. De segunda à sexta, das 10h às 18h; Aos sábados, das 12h às 18h.

 FONTE: Guia do Estudante da Editora Abril - 10/09/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcadores

Postagens Mais Visualizadas

Arquivo do blog