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"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra". (Anísio Teixeira)


quarta-feira, 6 de março de 2013

Eles dariam a vida pelo Papa


A Guarda Suíça Pontifícia é o pequeno exército de 110 soldados que protege o Papa desde 1506.
Por trás de um uniforme, que é a alegria dos turistas no Vaticano, se escondem verdadeiros guarda-costas, encarregados de proteger até com a vida o Santo Pontífice do terrorismo, ameaças e extremistas religiosos.
Seis de maio no Vaticano. No Pátio de São Damaso, distante poucos metros da Basílica de São Pedro, centenas de fiéis e turistas observam os movimentos cadenciados de um pequeno grupo colorido.
Não se trata de uma procissão. Armados de lanças, espadas e capacetes militares, vestidos com armaduras medievais e uniformes de listras amarelas e azuis, esse grupo é o menor, o mais antigo e o mais fotografado exército do mundo: a Guarda Suíça Pontifical.
Esse é o dia do juramento. Cada um dos novos soldados marcha até o centro da praça e segura, com o braço esquerdo, a bandeira oficial. Ao mesmo tempo, a mão direita se abre em três dedos. Eles simbolizam os três primeiros cantões suíços que se reuniram em confederação: Schwyz, Uri e Unterwalden.

Cada um dos “Hellebardieri”, como são conhecidos os soldados suíços devido suas lanças, pronuncia as palavras do juramento. “Juro servir fielmente, lealmente e honorificamente ao Papa em exercício...e seus sucessores e, com todas as minhas forças, dedicar-me a ele, podendo sacrificar mesmo minha vida em sua defesa...”
A partir desse momento, cada um desses jovens suíços transforma-se em membro do exército de 110 homens, cinco deles oficiais, encarregado de defender até com a própria vida o “Sumo Pontífice”, o Papa, o chefe da Igreja Católica e do Estado do Vaticano.
147 mortos para defender Clemente VII
O juramento da Guarda Suíça ocorre num dia histórico para ela e a Igreja Católica. Há quase cinco séculos, em 6 de maio de 1527, tropas protestantes de Carlos V, imperador da Alemanha e rei de Aragão e Castela, invadiram e saquearam como bárbaros Roma, a "Cidade Eterna".

Nas lutas, que chegaram até ao altar da Basílica de São Pedro, a Guarda Suíça perdeu não só seu comandante, mas também 147 soldados. Os quarenta e dois suíços que sobreviveram, conseguiram no meio da confusão esconder o Papa Clemente VII. Eles criaram à espada uma via de escape e colocaram o pobre Papa a salvo no castelo de Santo Ângelo.

Com segurança, o então chefe da Igreja católica deve ter agradecido aos céus pela sábia decisão de um dos seus predecessores, de criar uma verdadeira "Guarda Suíça" para proteger o Papa. Detalhe: na época, os suíços eram temidos guerreiros que lutavam por todos os campos da Europa como mercenários, ou seja, por quem oferecesse mais dinheiro.
Assim nasceu a verdadeira Guarda Suíça
Depois de duras negociações - pois os ancestrais dos suíços eram tão duros negociadores como são os de hoje em dia - o Papa Júlio II (1503-1513) pôde finalmente abençoar a chegada da primeira tropa particular do Vaticano. Isso ocorreu em 21 de janeiro de 1506, quando o capitão Kaspar von Silenen, um nobre do cantão de Uri, atravessou os portais do Vaticano conduzindo um grupo de 150 mercenários suíços.
Para continuar lendo ese artigo clique aqui e saiba mais sobre a Guarda Suíça.
Fonte: Alexander Thoele no sitewww.swissinfo.ch -Acessado em 06/03/2013

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